Tocantins se destaca na produção de carne bovina com padrão de qualidade durante o Meat Day

Evento foi realizado neste sábado, 6, na Fazenda Bacaba (Agrojem), em Miranorte, região central do Estado, e reuniu aproximadamente 550 participantes
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Foto: Acervo Agrojem

MIRANORTE — Produtores rurais, técnicos e representantes de entidades do setor participaram neste sábado (6) do Meat Day, realizado na Fazenda Bacaba, em Miranorte, em um encontro voltado à apresentação de tecnologias utilizadas na melhoria da qualidade da carne bovina. Aproximadamente 550 pessoas estiveram no evento, que teve como tema a rastreabilidade e os padrões exigidos pelo mercado consumidor.

O encontro reuniu instituições ligadas à pecuária e contou com apresentações sobre manejo, genética, nutrição e sistemas de produção. O objetivo central foi discutir práticas adotadas na cadeia da carne e a ampliação do uso de ferramentas voltadas ao controle de origem e ao aprimoramento dos rebanhos.

Produtores da região relataram que a difusão de informações contribui para a tomada de decisões. Entre eles, Flávio Corrêa Silva, da Fazenda São Bento, disse que o uso de genética e o manejo a pasto têm orientado seu trabalho com Nelore Puro de Origem, estimando ampliar a venda anual de tourinhos até 2030.

Uma das exposições técnicas foi conduzida por Maurício Palma Nogueira, que apresentou dados sobre cenários mundiais e nacionais da pecuária. Ele destacou que a produtividade está associada ao gerenciamento eficiente, ao manejo adequado do pasto e ao investimento em genética e nutrição.

No confinamento da Fazenda Bacaba, técnicos demonstraram como o sistema de engorda é conduzido. Segundo o coordenador Hélio Dias Noleto Júnior, os animais passam por um período aproximado de três meses até estarem prontos para o abate, com dieta baseada em silagem de capim, milho moído, casquinha de soja e DDG.

A programação também incluiu discussões sobre rastreabilidade, exportação e casos de produtores que alcançaram padrões mais elevados de qualidade. A Fazenda Bacaba informou que abate cerca de 140 mil animais por ano em duas unidades produtivas e concentra 55% desse volume no confinamento local. A propriedade opera com capacidade para 35 mil animais, dos quais 23 mil estavam em regime de engorda. Aproximadamente 95% da produção é destinada ao mercado chinês, seguindo as exigências estabelecidas para exportação.

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